terça-feira, 30 de julho de 2013

30 de Julho - Meu aniversário

Hoje é meu dia e como é a tradição na minha família, acordamos sempre o aniversariante cantando os parabéns. E claro que meu marido e filhos me acordaram assim, aliás fizeram bem mais, trouxeram o café da manhã na cama.
Óbvio que eu adorei.

Café da manhã na cama, não tem presente melhor.

Desde menininha que na minha casa a gente acorda o aniversariante cantando os parabéns. Éramos cinco filhos, o pai e a mãe. 
O parabéns era alto e forte.
Depois os filhos foram saindo de casa um a um e o parabéns foi enfraquecendo, mas a essência continuou firme e forte. 

Todos casados  e com seus filhos.
Eu nunca perguntei pra eles se continuam com essa tradição, mas aqui eu continuei e é muito divertido.


Então vou indo aqui, pois o dia está só começando e estou sendo muito mimada. (risos)

Mas antes deixo um bolinho pra todos que por aqui passarem, pois amig@s blogueir@s vocês são super especiais e eu fiz questão de dividir a alegria desse dia com todos.

Imagem retirada do Google

sexta-feira, 26 de julho de 2013

VOVOZAR

Tive duas lindas e maravilhosas avós.

E como hoje é o aniversário de uma grande avó, Lulú, vou homenageá-la falando de sua mãe, a minha avó Lindalva.


Vó Lindalva

Eu e Vó Lindalva, bons anos atrás



As recordações são diversas, a começar pela Rosquinha de Cerveja que ela sempre fazia para presentear seus netos no dia de seus aniversários. 
Ah como era bom!
O melhor presente.




E o Ki-suco com tareco?
Não tinha igual.




Na casa de vó tudo era especial, até mesmo as coisas mais simples que tinha lá.
Minha avó, era muito querida e ajudava muito aos pobres que em sua casa batia. Ela não era rica, mais tornava-se uma de coração, pois quem quer que batesse a sua porta pedindo, jamais sairia sem nada. 
Uma mulher digna de atitudes nobres.
Criou seus três filhos, entre eles a minha mãe, com muito carinho e amor.

E hoje, vendo as cenas do Papa na TV, lembro dela o tempo todo, pois ela era muito religiosa e me lembro quando o Papa João Paulo II esteve aqui, a forma como ela falava, o respeito.
Ainda lembro da música A Benção João de Deus que ela colocava várias vezes para ouvir.





E hoje com o Papa Francisco sinto esse carinho todo especial lembrando sempre dela.
Viva o Papa Francisco!



Hoje é aniversário de minha mãe Lulú do Blog Experiência, a quem tenho um carinho enorme.
Ela é vovó e bisavó.
É a avó que queria ser mais, mas a vida a segurou.
Vovó Lulú, és querida e amada e estarei sempre ao teu lado dando toda força a essa função de vó e bisavó.

Mãe fazendo um de seus deliciosos quitutes/JULHO 2013








Cada pessoa tem que ser o que é mesmo e oferecer o que pode, e cabe a quem recepciona compreender as diferenças de cada um.

Parabéns a todas as avós nesse dia especial!


Essa é a minha participação na blogagem Vovozar proposto por Norma do blog Pensando em Família que está completando 4 anos de blog.
Parabéns ao blog e prosperidades sempre!
Deixo essas flores pra você Norma:





quarta-feira, 24 de julho de 2013

Universo dos Games Olinda

Ontem de manhã, dia 23 de Julho de 2013, fui nessa loja em Olinda, com meu caçula de 10 anos, que economizou um dinheirinho, para comprar um jogo de Play Station 3, o Super Hero Squad. 


Ao sair da loja, meu caçula comentou logo do bônus.


Fomos friamente atendidos por dois atendentes.
Pedi gentilmente para testar o jogo, pra meu filho ver como era o jogo, mas grosseiramente o atendente disse que não podia, que não tinha esse procedimento. 
Tudo bem, pagamos e levamos o jogo pra casa.
A tarde, logo após o almoço, meu caçula com o irmão e o primo mais velho, começaram a jogar. O primo pegou a capa do jogo e viu que havia um bônus. 
Mas cadê esse bônus?
Tentaram de todas as formas e não conseguiram achar o tal bônus, que era o boneco do Capitão América.
Até onde entendo, esses jogos quando tem bônus, vem uma folhinha com o código de acesso ao bônus. 
Mas cadê a folhinha?
Catando por toda a capa, o que encontramos? Uma outra nota de venda desse mesmo jogo com data de Junho de 2012. Então os meninos me explicaram que quando se usa o bônus uma vez, não pode ser usado novamente.
Aí já comecei a achar estranho.
Tomei banho e fui com eles novamente na loja. Lá expliquei ao atendente grosseiro o que aconteceu, mas ele foi me cortando dizendo que era assim mesmo. 
Perguntei-lhe se ele poderia me mostrar onde é que estava o bônus e novamente ele foi mais grosseiro ainda, e foi logo me dando o dinheiro de volta sem mais delongam. 
Por que? 
Por que sabia que tinha agido de má fé, vendendo um jogo já usado e incompleto.
Um absurdo!
E essa não foi a primeira vez que tive problema com essa lojinha.

Dois anos atrás, levamos um Play Station 2 para orçar o conserto e como achamos o valor de R$160,00 alto, resolvemos levar em outro local. 
Tivemos que esperar um dia para a devolução do aparelho, pois a informação era que estava aberto e o técnico iria fechá-lo. 
Tudo bem.
No outro dia pegamos o PS2 e levamos para orçar em outro local. Para surpresa, custou apenas 20,00 e o problema, que era apenas um fio solto, foi resolvido.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Momentos de Inspiração

Clara como a lua branca
Como o sol ilumina o pensamento
No descanso da caminhada
Reflexão do que passou
E do que vem.
Leve estou
Adiante vou
Conquistar o mundo por que não posso parar.


Minha participação da Blogagem Momentos de Inspiração da querida Irene do blog Mamyrene

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O renascimento do parto

A seguinte frase me chamou a atenção:

" Para mudar o mundo é preciso primeiro mudar a forma de nascer" 
(Michel Odent)

Pra mudar o mundo é preciso tanta coisa, mas se iniciarmos a vida de forma natural teremos uma caminho mais suave, mais humano.
Eu fiz duas cesáreas e hoje me arrependo demais.
O parto natural é sem dúvidas uma forma de amor pra todas as partes.
O interesse na cesariana é de amargar. Até mesmo uma violência com aquele "ser", que ninguém sabe se está mesmo prontinho para nascer. 
Mas o interesse dos hospitais é de desocupar os leitos o quanto antes, ganhar mais dinheiro seja como for.
O que já vi de casos de cesariana imatura. Tudo por que o médico, o hospital, o anestesista e tantos mais, tem programas a ser seguidos. 
Quanta ignorância!
Meu Deus, como as pessoas podem ser tão donas de toda e qualquer situação, sem nem mesmo pensar na vida do próximo.
O parto humanizado é uma forma de respeito ao momento da mulher.

"Já se provou que as parteiras são mais seguras que os médicos nos nascimentos de baixo risco, e que neste mesmo nascimento de baixo risco o parto domiciliar ou em Casas de Parto são tão seguros quanto os realizados nos hospitais e maternidades, com a vantagem de não realizarem tantas intervenções, pois o parto é mais natural.


O acompanhamento familiar deixa a parturiente mais tranqüila, tornando o parto mais seguro, ao constatar que a equipe especializada dos hospitais não consegue oferecer o suporte emocional que a parturiente necessita.

O Parto Humanizado significa direcionar toda atenção às necessidades da mulher e dar-lhe o controle da situação na hora do nascimento, mostrando as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos que tem.
Fonte: (Guia do Bebê)

Para ler mais sobre parto humanizado: 
PARTO HUMANIZADO entre muitos outros sites que há no Google.

Recentemente, uma sobrinha minha teve sua filhota em casa, na banheira, num parto totalmente humanizado com doula e toda assistência emocional. Até o filhote mais novo assistiu ao parto. 
Uma emoção sem igual.
Falo sobre esse parto em outra ocasião.

Em agosto será lançado o filme "O RENASCIMENTO DO PARTO"
Vou aguardar para poder conferir.





E você, o que acha?

FACEBOOK



Esse tal de Facebook é bom e ruim.
Há momentos em que eu super curto, mas em outros eu acho uma chatice.

Pior, são as pessoas que não entendem o que quero dizer,  ou entendem e deturpam o real sentido daquilo que expresso. Seria ignorância ou demência?

E quando vem com ataques indiretos.
Putz! Ninguém merece!


Ah, e ainda tem aqueles que lêem a mensagem in box e finge que não leu. 
É inocência ou eu tenho que tomar o chazinho de "semancol"?
Por que toda vez que a mensagem é visualizada, fica registrada a hora.
Não quer responder, tudo bem, mas dizer depois que não leu, é pura falsidade.

Ah, como é bom trocar comentários com pessoas resolvidas, esclarecidas. Quando digo esclarecidas, não quero dizer super inteligentes, mas pessoas das mais intelectuais as menos estudadas, sabem se comunicar sem falsidades.

Agora, quando gosto, me expresso, e se não gosto, fico na minha.

Sacou?

Adorei reencontrar amigos de infância, amigos da adolescência, amigos do blog, entre tantos amigos que já convivo no cotidiano e claro, os familiares.

Pior que não consigo abandonar o Facebook, pois é uma comunicação rápida e as vezes apenas leio, leio, leio e vou entendendo um pouco cada pessoa.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Meu filho, você não merece nada

Esse texto mostra como as crianças estão sendo educadas. Totalmente despreparadas para enfrentarem o mundo, o mundo real, da vida real.
Crianças que vivem no faz de conta e tem tudo o que querem e desejam sem nenhum esforço e pais fazem de tudo para dar-lhes o que pedem. 

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem.

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada.
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Maria Montessori

Trago hoje uma dica de filme que assisti ontem.
Não é um filme para ser visto apenas por educadores, mas por todas as pessoas que se relacionam com crianças.

2006

Maria Montessori dedicou a vida às crianças.
Uma italiana médica, educadora e pedagoga que criou um método revolucionário.

Destacou-se por criar as "Casas das Crianças".
Mais sobre Maria Montessori aqui, aqui, aqui.

É preciso que todos entendam que o futuro vai ser sempre por nossas crianças de hoje, então mais do que importante criá-las com grandes ensinamentos. Dando orientações dignas, mostrando o caminho do respeito, da honestidade, da solidariedade, do amor.
Mas para isso não devemos cobrá-las o tempo todo de serem mais do que podem ser. Cada uma pode ser grandiosa em seu tempo e espaço.
Sobrecarregar uma criança com atividades além do que ela pode carregar por que só há espaço na sociedade quem sabe mais, é um grande engano. Para ser feliz com dignidade não é preciso TER nem SER mais, é preciso ser grandiosa no que faz, fazendo com prazer.
Criança precisa brincar e são nas brincadeiras onde elas mais aprendem. 
Acredite!
Elas podem ser mais competentes se tiverem espaço e direito a infância. 
A verdadeira infância.
Infância livre de cobranças, livre de consumismos.

SER CRIANÇA
Ser criança é estar de bem com a vida.
É acreditar no presente e tudo que podemos colher no futuro.
Ser criança é descobrir o mundo aos poucos.
É buscar o aprendizado naturalmente.
Ser criança é ser espontâneo no que diz.
É sorrir com sinceridade.
Ser criança é acreditar com confiança.
É olhar o mundo com olhos esperançosos.
Ser criança é perguntar.
É ter  respostas para as dúvidas.
Ser criança é imaginar.
É viver o mundo da fantasia.
Ser criança é confiar.
É ser confiada.
Ser criança é ser feliz.
É deixar a criança ser criança.
(Ana Karla Tenório)

E todos nós podemos ser crianças sempre, pois os valores delas são nobres e assim podemos sonhar.